12 de junho de 2016

O DEZ DE JUNHO

O DEZ DE JUNHO tem um significado que vai ao coração de 
cada luso e comigo não poderia ser diferente. 
Hoje celebramos o Dia de Portugal e dos mais de 15 milhões de
 portuguesas e portugueses, estejam no território nacional ou fora dele. 
O dia não poderia ser melhor escolhido pois também reverencia o maior
escritor português de sempre: Camões. O Dia Nacional não celebra guerras 
nem conquistas, celebra a cultura, o idioma (como diria Fernando Pessoa, 
"minha pátria é minha língua"), a portugalidade. Assim é Portugal:
em mais de 870 anos de nacionalidade mostrou novos mundos ao mundo, 
teve períodos de glória e períodos de graves crises mas a tudo superou e, 
recentemente, mostrou que Revolução pode ser feita sem tiros mas com 
articulação e cravos. Uma pátria de sonhadores e de realizadores desses 
sonhos na e para além da Ocidental praia Lusitana. Festejemos, pois, 
não a "raça" (conceito determinista e preconceituoso) mas a etnia 
lusitana neste DEZ DE JUNHO; as portuguesas e portugueses, onde 
quer que estejam. Por fim, neste que é meu primeiro Dez de Junho 
em exercício das funções de Presidente do Conselho Permanente do 
Conselho das Comunidades Portuguesas espalhadas pelo mundo, 
agradeço e reconheço o trabalho e a importância dos outros 
64 integrantes do C.C.P., sempre atentos às nossas Comunidades. 
Também o reconhecimento à sensibilidade do Sr. Presidente da 
República Portuguesa, que quis comemorar, pela primeira vez, 
o DEZ DE JUNHO junto à Diáspora na qual, segundo suas palavras, 
"a alma é a mesma, o mérito é maior". Que as autoridades 
saibam que a portugalidade, a nacionalidade, o amor pelas 
terras lusitanas encontram-se presentes diariamente nas 
Comunidades da Diáspora e a fibra desse povo, historicamente 
voltado para o mundo, mantêm-nos atentos e animados em 
continuar na defesa intransigente das Comunidades Portuguesas, 
que merecem ser reconhecidas e dignificadas, hoje e sempre.
Por Flávio Martins.

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