18 de março de 2013


Em Chipre: resgate ou furto qualificado?

“… No sábado, um acordo entre as autoridades cipriotas, a Zona Euro e o Fundo Monetário Internacional (FMI) resultou num plano de resgate ao Chipre, num montante máximo de dez mil milhões de euros.
Em troca, o acordo sugere um imposto excepcional de 6,75 por cento sobre os depósitos bancários inferiores a 100 mil euros, e de 9,9 por cento acima deste valor, para além de uma retenção na fonte dos juros destes depósitos. 

Estas medidas deverão garantir um total de 5,8 mil milhões de euros…”
(fonte: Lusa - publicado em vários jornais)

Sejamos claros, este confisco, sem aviso prévio, configura um autêntico crime de furto qualificado, não só pelo valor, mas, principalmente, porque foi premeditadíssimo, em segredo, e sem dar qualquer oportunidade de defesa. Como tal, os seus co-autores morais e materiais deviam ser todos presos.

Será que na “Zona Euro” e no FMI está tudo doido? E ninguém diz nem faz nada perante este autêntico crime?

Jorge da Paz Rodrigues

14 de março de 2013

Papa Bento XVI


Onde estava o amor ao seu irmão? Onde o respeito  à dignidade do outro? Triste de ver, Mas Jesus foi tão incompreendido que não devemos nos espantar com certas reações que chegam a ser  verdadeiras demonstrações de grosseria. Infelizmente.


Inimigos do papa Benedicto XVI, alguns cardeais recusaram publicamente a cumprimentá-lo. As razões ainda virão, oportuna e certamente, ao público mas condizem com a renúncia papal, com as divisões políticas internas da igreja, quebras de hierarquia, insubordinação, dossiê (ainda) secreto etc.

  

 O momento mais constrangedor de Bento XVI em seu papado. 
Vídeo constrangedor
      - Papa Bento XVI -



 Vejam que constrangimento.
Como isso não vazou na imprensa internacional na época?

Apesar de os fiéis mais fervorosos não questionarem, um vídeo de 
2011está intrigando até os mais apaixonados.

Na ocasião de um evento em Berlim, o Papa Bento XVI cumprimentou todos os representantes e cardeais que ali estavam.

Para surpresa do público, poucos cardeais estenderam a mão ao Papa.

A maioria, ao perceber que o cumprimentaria, deu um passo para trás ou reteve a mão deixando no vácuo o cumprimento.

Depois dessa, alguém tem dúvidas de que ele não era bem-vindo na cúpula do Vaticano?

Veja o vídeo e tire suas próprias conclusões:





8 de março de 2013

17.000 assinaturas polo português na Galiza




 A Comissão Promotora da Iniciativa Legislativa Popular “Paz-Andrade” 
para promover a língua portuguesa e os vínculos com a Lusofonia 
entrega hoje no Parlamento 17.000 assinaturas para que a 
Proposta de Lei continue a sua tramitação

Santiago de Compostela, 8 de março de 2013. Na tarde de hoje, seis meses depois
 de ser apresentada ante o Parlamento da Galiza, a Comissão Promotora da 
Proposta de Lei por Iniciativa Legislativa Popular que leva o sobrenome do 
homenageado do Dia das Letras Galegas do passado ano, Valentim Paz-Andrade, 
formaliza a entrega das 17.000 assinaturas que asseguram a continuação da sua 
tramitação parlamentar. A iniciativa procura uma série de medidas que facilitem 
o acesso dos galegos ao universo de língua portuguesa e um maior relacionamento 
com a Lusofonia.
 Entre as propostas do articulado, figuram a progressiva incorporação do português 
no ensino, o fomento da participação das instituições e empresas galegas nos foros 
económicos, culturais e desportivos lusófonos, a recepção aberta das televisões e 
rádios portuguesas e o reconhecimento desta competência linguística para o aceso 
à função pública.
 Os promotores explicam na exposição de motivos da proposta que “a nossa língua 
outorga uma valiosa vantagem competitiva à cidadania galega em todas as vertentes, 
nomeadamente a económica, desde que disponhamos dos elementos formativos e 
comunicativos para nos desenvolver com naturalidade no seu modelo internacional”. 
Alcançado o objetivo de superar a 15.000 assinaturas requeridas, a Comissão 
Promotora destaca a sensibilidade das galegas e dos galegos para a proximidade ou 
unidade (em função da perspectiva) da língua falada na Galiza e as restantes falas 
lusófonas, permitindo a consecução dos apoios necessários.
 Apresentada no Parlamento em 16 de maio de 2012, a proposta une-se ao espírito
da comemoração de Valentim Paz-Andrade, que, para além ser um dos principais 
impulsores da moderna indústria pesqueira galega, foi também vice-presidente da 
Comissão Galega do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, que possibilitou a 
participação da Galiza nas reuniões para o acordo ortográfico da língua portuguesa 
que decorreram no Rio de Janeiro (1986) e Lisboa (1990). A presença galega nesse 
acordo ficou registrada no tratado internacional resultante, com uma menção à delegação 
de observadores da Galiza no primeiro parágrafo e a inclusão das palavras “brêtema” e 
“lóstrego” na descrição das normas acordadas.
 Em seu artigo “A evolución trans-continental da lingua galaico-portuguesa” de 1968, 
Paz-Andrade questionava e respondia afirmativamente à pergunta “¿O galego ha de seguir 
mantendo unha liña autónoma na sua evolución como idioma, ou ha de pender a mais estreita 
similaridade co-a lingua falada, e sobre todo escrita, de Portugal e-o Brasil?”. Consciente 
do potencial “transcontinental” da nossa língua não só para a sua consolidação como também 
para favorecer a potencialidade económica da Galiza, qualificou-a “de una lengua con la cual 
pueden entenderse millones y millones de personas, aunque lo hablen con distinto acento o 
escriban de forma diferente cierto número de vocablos” (em Galicia como tarea, 1959). 
Para a Comissão Promotora da ILP, “esse potencial global é ainda mais evidente e relevante 
no momento atual, onde a crise económica em que está a Galiza contrasta com o auge 
de novas potências como o Brasil na América, Angola na África ou a China, com o enclave de 
Macau, na Ásia”.

17.000 assinaturas polo português na Galiza




 A Comissão Promotora da Iniciativa Legislativa Popular “Paz-Andrade” 
para promover a língua portuguesa e os vínculos com a Lusofonia 
entrega hoje no Parlamento 17.000 assinaturas para que a 
Proposta de Lei continue a sua tramitação

Santiago de Compostela, 8 de março de 2013. Na tarde de hoje, seis meses depois
 de ser apresentada ante o Parlamento da Galiza, a Comissão Promotora da 
Proposta de Lei por Iniciativa Legislativa Popular que leva o sobrenome do 
homenageado do Dia das Letras Galegas do passado ano, Valentim Paz-Andrade, 
formaliza a entrega das 17.000 assinaturas que asseguram a continuação da sua 
tramitação parlamentar. A iniciativa procura uma série de medidas que facilitem 
o acesso dos galegos ao universo de língua portuguesa e um maior relacionamento 
com a Lusofonia.
 Entre as propostas do articulado, figuram a progressiva incorporação do português 
no ensino, o fomento da participação das instituições e empresas galegas nos foros 
económicos, culturais e desportivos lusófonos, a recepção aberta das televisões e 
rádios portuguesas e o reconhecimento desta competência linguística para o aceso 
à função pública.
 Os promotores explicam na exposição de motivos da proposta que “a nossa língua 
outorga uma valiosa vantagem competitiva à cidadania galega em todas as vertentes, 
nomeadamente a económica, desde que disponhamos dos elementos formativos e 
comunicativos para nos desenvolver com naturalidade no seu modelo internacional”. 
Alcançado o objetivo de superar a 15.000 assinaturas requeridas, a Comissão 
Promotora destaca a sensibilidade das galegas e dos galegos para a proximidade ou 
unidade (em função da perspectiva) da língua falada na Galiza e as restantes falas 
lusófonas, permitindo a consecução dos apoios necessários.
 Apresentada no Parlamento em 16 de maio de 2012, a proposta une-se ao espírito
da comemoração de Valentim Paz-Andrade, que, para além ser um dos principais 
impulsores da moderna indústria pesqueira galega, foi também vice-presidente da 
Comissão Galega do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, que possibilitou a 
participação da Galiza nas reuniões para o acordo ortográfico da língua portuguesa 
que decorreram no Rio de Janeiro (1986) e Lisboa (1990). A presença galega nesse 
acordo ficou registrada no tratado internacional resultante, com uma menção à delegação 
de observadores da Galiza no primeiro parágrafo e a inclusão das palavras “brêtema” e 
“lóstrego” na descrição das normas acordadas.
 Em seu artigo “A evolución trans-continental da lingua galaico-portuguesa” de 1968, 
Paz-Andrade questionava e respondia afirmativamente à pergunta “¿O galego ha de seguir 
mantendo unha liña autónoma na sua evolución como idioma, ou ha de pender a mais estreita 
similaridade co-a lingua falada, e sobre todo escrita, de Portugal e-o Brasil?”. Consciente 
do potencial “transcontinental” da nossa língua não só para a sua consolidação como também 
para favorecer a potencialidade económica da Galiza, qualificou-a “de una lengua con la cual 
pueden entenderse millones y millones de personas, aunque lo hablen con distinto acento o 
escriban de forma diferente cierto número de vocablos” (em Galicia como tarea, 1959). 
Para a Comissão Promotora da ILP, “esse potencial global é ainda mais evidente e relevante 
no momento atual, onde a crise económica em que está a Galiza contrasta com o auge 
de novas potências como o Brasil na América, Angola na África ou a China, com o enclave de 
Macau, na Ásia”.

um poema em homenagem ao dia internacional da mulher


Eu sou aquela mulher que fez a escalada
da montanha da vida,
removendo pedras e plantando flores.
                                                                                                                            Cora Coralina

4 de março de 2013

Não riam. É mesmo inacreditável.


É INACREDITÁVEL

O governador Agnelo Queiroz disse: “A maioria das papelarias e dos alunos estão (sic) 
nas áreas mais pobres do DF. Com o Cartão Material Escolar irrigamos nossa economia 
e damos dignidade às famílias, Agora, o estudante vai para a escola com satisfação e 
autoestima elevadas”. Eis a essência da educação.
Adriana C. da Costa, diarista, beneficiária do Bolsa Família há seis anos, conta do 
constrangimento de seus filhos, de 8, 11 e 16 anos, usarem os itens constantes da 
cesta escolar gratuita dada pelo governo. Diz ela: “Tinha tênis, meia, uniforme e material, 
mas tudo vinha com a sigla do GDF. Amigas minhas já me contaram que os filhos ficavam 
com vergonha e não usavam”. E acrescenta: “Meus filhos adoram comprar material. 
E sempre escolhem o mais caro, então, vai ser bom, né?”
O secretário da pasta das Micro e Pequenas Empresas considera o Cartão um marco 
para o desenvolvimento econômico local: “O Cartão tem duas vertentes. De um lado vai 
estimular as crianças e adolescentes da rede pública, consagrando o direito de escolha 
durante a compra. E, de outro, incentivará a geração de emprego e renda, pois a papelaria 
vai vender mais”. E dando uma de radical de esquerda, ensina que, anteriormente, 
o material escolar era fornecido por grandes empresas de outras regiões. Diz essa sumidade:
 “Agora, os R$ 36 milhões não vão mais para uma, mas para 210 empresas aqui do DF.”
Quem acredita que os cadernos e lápis, borracha e canetas são fabricados em Samambaia,
Itapuã ou na Estrutural? A qualidade da educação para o governador e seus secretários 
está na compra do material escolar. No direito de escolha do lápis e do caderno.
É inacreditável, mas é assim que somos governados.
(Estes fatos foram relatados no CB, 27.2.2013