31 de dezembro de 2012


Agostinho da Silva: “Não há dúvida nenhuma de que o futuro do mundo, a civilização do desenvolvimento, da cultura, do homem superior vai surgir no Brasil – e é por isso que está sendo tão difícil fazer o Brasil”

Agostinho da Silva (http://www.educ.fc.ul.pt)
Agostinho da Silva (http://www.educ.fc.ul.pt)
“Não há dúvida nenhuma de que o futuro do mundo, a civilização do desenvolvimento, da cultura, do homem superior vai surgir no Brasil – e é por isso que está sendo tão difícil fazer o Brasil.”
Agostinho da Silva
O “Homem Superior” é aquele que consegue vencer todos os complexos de superioridade rácica ou religiosa, num verdadeiro e pleno cumprimento dos grandes temas do Culto do Espírito Santo e que realiza assim – pelo tolerância e incorporação do Outro – a promessa do Quinto Império.

O apocalipse em banho-maria
                                              Alberto Dines
Os ingleses são decididamente diferentes. Assim é que na véspera da passagem do ano, quando todos tentam se embalar com champanhe e esperanças, o  “Economist”, seu mais importante semanário e um dos mais lidos em todo o mundo, circula com uma capa mefistofélica. O  “Breve Guia para o Inferno” é uma engraçada e elaborada charge onde diabinhos, diabos e asquerosas criaturas exibem os pecados capitais interpretados pelos players da cena mundial.
Ninguém escapa: a Luxúria é representada pelo general Petraeus e Berlusconi, banqueiros são engolidos pelo monstro da Cobiça, Satanás, diabo-mor, maneja um painel denominado “mudanças climáticas” enquanto segura a própria capa da revista. O único risonho, Barak Obama, não obstante ostentar o pecado do Orgulho parece inebriado pela auto-estima, sem reparar no abismo fiscal. Ao fundo, atolado no lodaçal, um camburão designado como “jornalismo inglês”.  A auto-flagelação faz sentido: os editores preferiram poupar o premiê britânico a brigar com o governo. Ninguém é de ferro.
 A virada da ampulheta na próxima segunda, 31, será iluminada pelos fogos de artifício, artificiosos e enganosos, pois o Dia Seguinte já se prenuncia comprometido. Como numa tela do nosso conhecido Caravaggio, o claro-escuro está mais escuro do que claro. O apocalipse esquenta em banho-maria – devagar, infalível.
A crise econômica deixou de ser notícia de jornal, é realidade palpável, concreta, brutal. Uma generalizada sensação de década perdida está tirando dos jovens o gosto de começar e, dos velhos, o prazer de contemplar.
O mundo enrolou -- evaporaram-se edens e eldorados, sumiram as doutrinas messiânicas, as utopias estão aposentadas, emergentes e submergentes empacaram. A democracia está em crise, a prova é o tremendo aumento das manifestações de rua. O capitalismo está em crise, a prova é a sua incapacidade para medicar-se, o socialismo está em crise, a prova é a sua canibalização pelo corporativismo, o liberalismo está enfezado, a prova é a submetralhadora debaixo do braço, a religião está em crise, a prova é o seu apego ao poder temporal.
Isso é grave: os escritores avisam que vão parar de escrever porque nada mais merece ser contado. Mais grave ainda é o embaçamento do espelho da crise -- a mídia -- desconectada pelo excesso de conexões.
A Europa, mostruário da paz, derrubou fronteiras e agora está às voltas com  secessões na Bélgica e Espanha (a fome espanta qualquer disposição para a fraternidade). Venezuela, Argentina e Paraguai estão matando a pauladas o Mercosul sonhado por Bolívar.
BRICS não são exceção: o estupro de uma jovem na Índia e as gigantescas manifestações de protesto exibem a enorme distância entre crescimento e real desenvolvimento. O terror político entranhado na Rússia é um remake tenebroso e gelado do fascismo mediterrâneo. Agarrados à doida locomotiva chinesa voamos em direção de monumental incógnita que chinês algum é capaz de deslindar.
E nós, privilegiados brasilianos, entre apagões e ilusões, mas sempre abençoados pelos deuses, vamos enfim desfrutar o gosto de viver sob o manto da lei. Sensação nova, estranha, complicada, penosa, com um  travo do ceticismo no tocante a crimes e castigos. Sem alternativas. 

26 de dezembro de 2012


A par de Aristides e por terem agido de forma idêntica, entendo justo e necessário lembrar e homenagear aqui também dois ilustres brasileiros, que igualmente merecem a designação de heróis lusófonos. Desobedecendo a ordens do Presidente Getúlio Vargas, o então Embaixador do Brasil em França, Luiz de Souza Dantas, concedeu centenas de vistos a judeus até 1942, e D. Aracy de Carvalho Guimarães Rosa (infelizmente falecida em 2011, em São Paulo), encarregada de vistos no Consulado do Brasil em Hamburgo, logrou igualmente vistos para salvar dezenas de judeus. Ambos ficaram para a História da Humanidade, entre outros, como “Justos entre as Nações” e estão lembrados, tal como Aristides, no Museu do Holocausto, em Jerusalém.

Acresce que, no domingo passado (23-12-2012), foi noticiado num jornal e numa TV portuguesas (Publico e SIC respetivamente), que apareceram documentos e testemunhos de um outro ‘Aristides’ português, até aqui desconhecido, que terá salvo em Roma, então ocupada pelos nazis, dezenas de pessoas perseguidas por estes, entre os quais judeus, e que, se capturadas, iriam ser mortas num campo de concentração. Trata-se do padre Joaquim Carreira, então diretor do Colégio Eclesiástico português em Roma, que nele acolheu e deu esconderijo seguro a esses perseguidos.

Jorge da Paz Rodrigues


25 de dezembro de 2012


As canéforas de Tomar

Ou a “Festa dos Tabuleiros de Tomar”

Ou ainda a Festa em honra do Divino Espírito Santo, que teve lugar no passado fim de semana naquela cidade, que foi sede da Ordem dos Templários em Portugal, a cuja extinção o rei D. Dinis se opôs, negociando com o Papa, entre 1300-1309, logrando transformá-la em Ordem de Cristo e salvando os Templários.

Muitos ignoram que foram os Templários que introduziram em Portugal o culto ao Divino Espírito Santo, cerca de 1180, culto esse que a Rainha Santa Isabel, esposa de D. Dinis, depois apadrinhou e patrocinou. E tal devoção foi levada para o Brasil, onde até existe um estado que se chama precisamente Espírito Santo, existindo também tal culto no estado de Stª Catarina, devido aos nossos emigrantes açorianos, e no da Bahia.

Uma ilustre professora universitária de Brasília, de quem tenho a honra de ser amigo, Lúcia Helena Alves de Sá, que foi discípula de Agostinho da Silva, acaba de me remeter um bonito e expressivo poema de Cecília Meireles, bem a propósito e que passo a transcrever:

"Festa dos Tabuleiros de Tomar"

As canéforas de Tomar
levam cestos como coroas,
como jardins, castelos, torres,
como nuvens armadas no ar.

Estas gregas do Ribatejo,
nesta procissão, devagar,
não são apenas de Tomar:
são as canéforas dos tempos...

Para onde vão, com o mesmo andar
de milenares portadoras,
levando pão, levando flores,
as canéforas de Tomar?

Para que sol, para que terra,
para que ritos, a que altar,
as canéforas de Tomar
os primores do mundo levam?

O pombo cristão vem pousar
no altar dos cestos: pães e rosas
ides dar aos presos e aos pobres,
as canéforas de Tomar?

(poema incluído na obra Poemas de Viagem)

Nota: ‘canéfora’ é uma palavra antiga que significa figura humana esculpida, representando uma mulher com uma cesta à cabeça ou mulher que carrega cestos, tal como sucede em Tomar, em que as jovens carregam à cabeça um tabuleiro com a altura de cada uma delas.

Publicado no blogue ‘Brutus’ do site www.sol.pt


20 de dezembro de 2012

Como o Mundo seria melhor se houvessem mais Aristides


O maior heroi português do séc. XX num excelente filme
Caso ainda não tenham visto e queiram ver um bom filme português, 
recomendo-vos "Aristides de Sousa Mendes, Cônsul de Portugal em Bordéus", 
com uma excelente interpretação de Vítor Norte. 
È mesmo uma autêntica prenda de Natal.
Nele se narra, de uma forma fiel à história, como o nosso Cônsul em Bordéus, 
em Junho de 1940, “armado” apenas de uma simples caneta, concedendo vistos, 
salvou mais de 30.000 vidas humanas do holocausto nazi.
Aristides desobedeceu a Salazar, que o demitiu e impediu de exercer 
qualquer profissão, tendo morrido na miséria.
Por isso, para mim, é o maior heroi português do séc. XX, 
pelo seu gesto super corajoso e humanista e está muito bem retratado nesta película.
Para mais pormenores, podem consultar o meu anterior post, clicando em:
O filme passa em Lisboa numa das salas do centro comercial por debaixo 
da praça de touros do Campo Pequeno e numa das do centro comercial Amoreiras.
Como o Mundo seria melhor se houvessem mais Aristides!
Bom Natal a TODOS e Paz na Terra!
Jorge da Paz Rodrigues

17 de dezembro de 2012

Traços & Compassos


Miriam Sales lança Traços & Compassos na livraria LDM

A Pimenta Malagueta Editora, coordenada pela escritora Miriam de Sales Oliveira, realizará no dia 19 (quarta-feira), às 18h, na livraria LDM, no Espaço Itaú de Cinema – Praça Castro Alves, o lançamento da sua primeira Seleta, cujo título será Traços & Compassos. A obra reúne 24 autores de todo Brasil, entre poetas, contistas, historiadores, romancistas e jornalistas, que na opinião da organizadora, representam o que há de melhor na nova literatura brasileira. O livro homenageia Artur de Sales (1879 – 1952), um dos mais importantes poetas baianos.
Na visão de Miriam de Sales, para o leitor e o estudante, ter ao alcance dos seus olhos um pequeno fragmento do processo literário do seu país, amostra de uma época ou período, é uma experiência magnífica e uma inesgotável fonte de conhecimento. “Criar uma Seleta sempre esteve nos nossos planos. Afinal, desde Meléagro di Gádara, criador da primeira Antologia, a ideia de reunir talentos literários num único livro, sempre foi benéfica e inovadora”, justifica.
Uma coletânea, seleta ou antologia pode ser multifacetada como a Traços & Compassos, reunindo poetas, cronistas e contistas, como pode ser apenas um compêndio de um gênero ou escola literária escolhida. Pode ser temática, ou por período. Todas são importantes e bem vindas. Os autores da primeira antologia da Pimenta Malagueta se propõem a oferecer o melhor de si, visando se mostrar ao mundo numa roupagem colorida de ideias, frases, textos e poemas que aquecem a alma e fazem pensar. “Queremos um livro que faça história. Demos a ele uma feição clássica, como nos tempos gregos, berço das antologias”, antecipa à editora e organizadora Miriam de Sales, que também assina a apresentação.
O prefácio foi escrito pela professora Lúcia Helena Alves de Sá, presidente da Casa Agostinho da Silva e ex-membro do Conselho Consultivo do Movimento Internacional Lusófono.
Autores Ana Bailune, Amália Grimaldi, Ana Meireles, Ana Cristina Rocha, Almir Tosta, Arakén Vaz Galvão, Alfredo Lima Neto, Aurélio Schommer, Carlito Lima, Carlos Souza, Cezar Ubaldo, Dinarte Portela, Elenilson Nascimento, Geraldo Ribeiro, Jacira Fagundes, José Cláudio Adão, Luciano Marinho, Malu Ferreira, Marcos Vieira, Marina Gentile, Morgana Gazel, Moacir Saraiva, Sandra Canassa e Valdeck Almeida de Jesus.
Serviço:
O que: Lançamento do livro Traços & Compassos
Onde:  Livraria LDM, no Espaço Itaú de Cinema – Praça Castro Alves – Salvador.
Quando: Dia 19 de dezembro (quarta-feira), às 18h.
Entrada: Gratuita. 
Editora: Pimenta Malagueta Editora - 128 páginas. R$ 25,00
Informações: (71) 3313-4880

15 de dezembro de 2012

Politicando - divulgação

Segue o link de um Blog que acabou de ser criado pelos alunos de Gestão de Políticas Públicas da Universidade de Brasília.

"Este Blog tem por objetivo criar um espaço de discussão de assuntos políticos e sociais atuais por meio da divulgação de artigos de opinião que permeiam todos os campos do conhecimento como economia, sociologia, antropologia e filosofia. Ele é administrado por alunos de Gestão de Políticas Públicas da Universidade de Brasília e é uma ferramenta que permite que a produção intelectual vá além do ambiente acadêmico."
Equipe do blog Politicando


10 de dezembro de 2012

Está, infelizmente, sempre atual


O idealizador do "V Império" (o do espírito) e "imperador" da língua Portuguesa,
 como o crismou F. Pessoa, cujo pensamento filosófico foi, em parte, 
retomado pelo Prof Agostinho da Silva, merece ser lembrado como verdadeiro 
percursor da Lusofonia, que viajou naquele tempo 
(1630-1670, viajou oito vezes entre Portugal e o Brasil), 
só tendo escapado à Inquisição porque apelou ao Papa.
JPR


"Sermão do Bom Ladrão"
"Não são ladrões apenas os que cortam as bolsas. Os ladrões que mais
merecem este título são aqueles a quem os reis encomendam os exércitos
e as legiões, ou o governo das províncias, ou a administração das
cidades, os quais, pela manha ou pela força, roubam e despojam os
povos.
Os outros ladrões roubam um homem, estes roubam cidades e reinos; os
outros furtam correndo risco, estes furtam sem temor nem perigo.
Os outros, se furtam, são enforcados; mas estes furtam e enforcam."





6 de dezembro de 2012


MARCELO REBELO DE SOUSA

Língua Portuguesa tem "valor incomensurável"

por Lusa, publicado por Graciosa SilvaHoje
A língua portuguesa tem um "valor incomensurável" para a afirmação de Portugal na lusofonia e no mundo, disse hoje Marcelo Rebelo de Sousa, na apresentação do livro Potencial Económico da Língua Portuguesa, que decorreu em Lisboa.
"Não se trata de uma obra académica. É o começo de um processo. É preciso ouvir o que o Brasil pensa deste tema e também é preciso uma obra semelhante nos países irmãos da lusofonia", referiu Rebelo de Sousa, em jeito de desafio perante uma assembleia que encheu o salão nobre do palacete Seixas, a sede do Camões -- Instituto da cooperação e da Língua.
O trabalho de investigação, efetuado por uma equipa liderada por Luís Reto, reitor do ISCTE-IUL, e constituída pelos investigadores José Paulo Esperança, Mohamed Azzim Gulamhussen, Fernando Luís Machado e António Firmino da Costa, é composto por duas partes.
Na primeira parte são apresentados estudos ligados às relações entre variáveis económicas/sociais e a língua e na segunda parte são analisados os resultados de um inquérito sobre "usos e perceção dos utilizadores da língua", realizado junto de cerca de 2.500 estudantes de português nas universidades e escolas do mundo em que existem centros de língua e leitorados apoiados pelo instituto Camões.
"É preciso olhar para o setor privado e social, que devem dar a sua perspetiva", insistiu Marcelo Rebelo de Sousa, acompanhado na mesa por Luís Reto e pela presidente do Camões, Ana Paula Laborinho, perante uma plateia que incluiu embaixadores e representantes de países lusófonos, incluindo o secretário-executivo da CPLP, Murade Murargy.
"Levar o livro às escolas, ao básico e secundário, para que se perceba o que está a ser tratado" ou "sensibilizar os decisores políticos e económicos" foram outras sugestões do académico e comentador político, que também fez um apelo "aos órgãos de comunicação social para que não se esqueçam do livro".
Converter a "sensibilidade do livro em ação" para que este tema "possa ser cimeiro em 2013" foi o último repto lançado por Marcelo Rebelo de Sousa, que mereceu a anuência da generalidade dos presentes.
Luís Reto disse à Lusa à margem da sessão que foram analisadas "quatro variáveis, o investimento direto estrangeiro, turismo, fluxos migratórios e comércio externo, e esta vantagem comparativa no caso português é notória particularmente no investimento estrangeiro, e começa a ser ainda no turismo e na emigração".
"Quanto mais a economia do Brasil, Angola ou Moçambique se desenvolverem, na nossa opinião maior será a potencialidade de pertencer a esta comunidade", sublinhou.
Para o reitor do ISCTE-IUL, "pertencer a uma comunidade em crescendo económico e demográfico, com 250 milhões de falantes, significa um potencial económico grande, uma vantagem comparativa face a outro país que não pertença a uma comunidade linguística com esta dimensão".
O coordenador de Potencial Económico da Língua Portuguesa destacou ainda "duas asserções" na área económica, que considera essenciais.
"Quando se muda de língua e tem de se comerciar com outro país a língua funciona como uma barreira à entrada, como se fosse mais um imposto. Mas se estivermos na mesma comunidade linguística, o que designamos por proximidade linguística e cultural, está barreira é fraca ou desaparece. Assim, há mais facilidade em negociar na mesma comunidade".
Artigo Parcial

4 de dezembro de 2012

Aqui está uma mulher/senhora que, sem papas na língua, diz  tudo aquilo que eles deviam ouvir de cara a cara sem pestanejar. Esta cambada de políticos, em nome de uma coisa, que nem sabem o que é, "DEMOCRACIA ", enganam o incauto povo Português. 
 
http://www.youtube.com/watch?v=jNKxFM_WJdI&feature=youtube_gdata_player

30 de novembro de 2012


A língua portuguesa é o terceiro idioma mais utilizado na rede social Facebook, 
na Internet, com cerca de 58,5 milhões de utilizadores, sobretudo oriundos 
do Brasil, de acordo com dados estatísticos divulgados hoje.
Segundo estatísticas da página Socialbakers, o inglês continua 
a ser a língua mais usada no Facebook (com 359 milhões de utilizadores), 
mas o português regista uma das maiores subidas, 
de 6,1 milhões de utilizadores em Maio de 2010 
para 58,5 milhões registados este mês.
O pódio dos idiomas mais usados pelos internautas no Facebook 
fica completo com o espanhol em segundo lugar, 
com quase 143 milhões de "falantes" na rede social.
As estatísticas daquele site indicam que esta subida 
na presença da língua portuguesa está associado
ao aumento de utilizadores do Facebook oriundos do Brasil.
Este país passou do quarto para o segundo lugar entre 
os que mais internautas estão ligados na rede social.
O quarto lugar dos idiomas mais usados no Facebook 
é o francês (com 45 milhões), o indonésio (44 milhões)
e o turco (32 milhões).
Lusa/SOL

28 de novembro de 2012

Gravura Estação da Luz, de Wellington Virgolino




A  gravura  Estação  da  Luz,  de  Wellington  Virgolino,  está  em  oferta  especial com o valor promocional de R$ 700,00 (setecentos reais). 
Artista: Pernambucano, nascido em Recife, Wellington Virgulino de Souza (1929-1988) optou por assinar suas obras como Wellington ou W. Virgolino (com “o”).  Autodita, relacionou-se na sua formação com Vicente do Rego Monteiro, Abelardo da Hora, Francisco Brennand, Reynaldo, Lula Cardoso Ayres e, eventualmente, Mário Cravo e Carybé.  Foi ativo no movimento artístico pernambucano, com a sua participação no Atelier Coletivo e no Clube da Gravura. 
Reconhecimento: No texto de sua autoria e divulgado no site da Fundação Joaquim Nabuco, Virgínia Barbosa destaca do artista Virgolino: 
Foi desenhista e escultor, mas foi como pintor que se destacou tornando-se reconhecido nacional e internacionalmente. De 1954 a 1987, participou de exposições individuais (Recife, Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro) e coletivas (Europa, Ásia, América do Sul, São Paulo, Belo Horizonte, Salvador, Porto Alegre, Brasília). Foi agraciado com prêmios e condecorações, teve seu trabalho comentado e analisado por escritores, poetas e críticos de arte, foi membro de diversas comissões julgadoras de obras de arte e ilustrou livros. Em 1995, o Conselho Municipal de Cultura, Recife, o homenageou com o troféu Construtores da Cultura (in memoriam).” 
Gravura: P/A, assinada (cid), 1985.  Dedicatória de set./85. Campo visual 63x21cm.  Com moldura e paspatur: 90x47cm.
Particularidade: Amigo do cantor e compositor Alceu Valença, Virgolino criou a gravura para ilustrar a capa do disco Estação da Luz, lançado em 1985. 
contato  com Abel pelo email artedofazer@uol.com.br

25 de novembro de 2012

 Atenção a este novo PERIGO DE
MORTE-divulguem!!! já chegou a Lisboa!!!

Atenção quando forem abordados por um homem de muletas que lhes dê um
papel
com um número de telefone para ligar ,não o faça; leia o que se
segue, e quando
for abordado por tal homem

lembre-se
disto.

*Atenção é mesmo
importante.
Pode ser mortal.

É muito conveniente estar
atento...

O último sábado procurava um telefone público e encontrei um
apenas em
frente ao estacionamento de Soriana (Praça de Espanha,
Lisboa).

Estacionei a alguns metros mais atrás e desci do carro.
Entretanto chegou um
homem sem uma perna e com muletas.

Perguntou-me
se podia ajudá-lo a marcar um número, e deu-me o cartão de
crédito para a
chamada e um papel onde estava anotado o telefone.

Com muito prazer para
ajudar, peguei no papel e comecei a marcar o número.

Então em poucos
segundos comecei a sentir que desmaiava. Acontecia algo de
anormal, corri
para o carro e fechei-me enjoado.

Tonto, tentei ligar o carro e
afastei-me um pouco, estacionando aí...Depois,
não me lembro de mais
nada.

Mais tarde despertei enjoado, a cabeça estourava-me... consegui
chegar até
minha casa, seguindo de imediato para o hospital.

Após os
exames ao sangue, confirmou-se o que já suspeitava. Era a droga que
está de
moda: a "Burundanga" ou "Escopolamina".

"Tiveste sorte, disse-me o
médico". Não foi uma entoxicação, mas apenas a
reacção à droga...Não quero
imaginar o teria acontecido se os teus dedos
tivessem absorvido toda a droga
ou ficasses lá mais 30 segundos...!

Com uma dose mais forte, uma pessoa
pode ficar até 8 dias desligada deste
mundo. Nunca tinha pensado que aquilo
se podia passar comigo!

E foi tudo tão rápido... Escrevo não para os
assustar, mas para os alertar.
Não se deixem surpreender! Oxalá não aconteça
nada com você!

O Médico do hospital (Dr. Raul Quesada) comentou que eram
já vários os casos
como este e falou dos mortos encontrados sem
órgãos.

Encontraram-se restos dessa droga nos dedos dos mortos. Estão a
traficar os
órgãos!!!!!!!!

Tenham cuidado e enviem a todos os
familiares, amigos, vizinhos.... Podem
salvar uma vida!

A
"Escolopamina ou Burundanga", usada também em medicina, provém da América
do
Sul e é a droga mais usada pelos criminosos (geralmente em número de 3)
que
escolhem as suas vítimas.

Actua em 2 minutos, faz parar a actividade do
cérebro e com ela os
criminosos roubam à vontade as vítimas fazendo-lhes o
mal que pretendem:

Roubos, Abusos, etc. E DEPOIS, NÃO se LEMBRARÃO de
NADA!!! Em doses maiores
pode fazer a vítima entrar em coma e até levar à
morte.

Pode ser apresentada em rebuçados, doces, papel, num livro que se
abre... um
pano, que uma vez aberto, deixa escapar a droga em forma de
gás.....Cuidado
com pessoas que vêm falar connosco, como se nos
conhecessem...especialmente
nas estações... Não deixe entrar estranhos em
casa !!!

Reenvie este alerta a toda a gente dos seus
contactos.


Ana Paula  Fradinho
Instituto da Droga e da
Toxicodependência, IP
Departamento de Planeamento e Administração
Geral
Núcleo de Gestão de Recursos Humanos
Pç de Alvalade, n.º 7 - 8.ª
piso
1700-036 Lisboa*

20 de novembro de 2012

O lixo nosso de cada dia



Lixão é um depósito a céu aberto, viveiro de roedores, mosquitos e outros vetores, que lá proliferam para, depois, contaminarem animais e humanos
Carlos Cristo
No Distrito Federal, cada habitante produz 2,4kg de lixo por dia. Desses, menos de 20% são encaminhados para usinas de separação e tratamento, onde resíduos secos são separados dos úmidos, destinando-se estes últimos à compostagem. Oitenta por cento vão para o lixão da Estrutural, uma área de 196 hectares, vizinha ao Parque Nacional, e a 9km do centro urbano.

Lixão é um depósito a céu aberto, viveiro de roedores, mosquitos e outros vetores, que lá proliferam para, depois, contaminarem animais e humanos. Para o subsolo escorre o chorume, resíduo líquido e pestilento, que contamina o lençol freático. Subindo para a atmosfera, o dióxido de carbono e o metano, gazes de efeito estufa, contribuirão para o aquecimento global.

Abordei, em artigo recente, a questão da integração da cidade, postulando a convivência harmoniosa do comércio e dos serviços com a habitação. O tema deste momento é mais espinhoso: como promover a convivência da moradia com o lixo? A resposta rápida, fácil e praticada é a negação. Não existiria essa possibilidade e, portanto, como mal necessário, a disposição deve fazer-se longe das vistas e do olfato de todos, em locais afastados e não frequentados pelos grandes produtores. Essa não é apenas uma lógica nacional. Tanto para a disposição dos resíduos, quanto para o uso das matérias-primas, 20% da população mundial consome 40% da energia e das matérias-primas do planeta. A produção de resíduos mantém-se em idêntica proporção.

A pura e simples segregação espacial afasta o problema, mas está longe de eliminá-lo; ao contrário, aumenta-o perigosamente. Nesse modelo tradicional, o lixo é obrigado a circular pelas cidades, num tráfego indesejável e poluidor. A disposição nos lixões polui e os aterros sanitários, mais onerosos, mitigam, mas não eliminam as consequências, principalmente a emissão de gazes.

A questão dos resíduos deve ser tratada o mais próximo da fonte geradora possível. A primeira vantagem são os custos diretos e indiretos da logística: o transporte do lixo. A segunda é a transferência da responsabilidade para os produtores, sensibilizando-os pelos famosos 3Rs: redução, reutilização e reciclagem.

O modelo utilizado por diversos países europeus, de cobrança por peso de lixo, é uma forma de atuar sobre a redução dos resíduos, o que pode ser combinado com descontos pela separação dos recicláveis, incentivando essa prática. O incentivo à compostagem familiar deve visar, preferenciamente, as áreas de habitações isoladas, como Lago Sul, Lago Norte e Park Way.

É inaceitável colocar nas lixeiras restos de podas de árvores e arbustos ou de corte de grama, isso deveria mesmo ser proibido. O uso de composteiras nos jardins poderá absorver não só os resíduos do próprio jardim, mas da cozinha. Sistemas aeróbicos são completamente inodoros e não atraem insetos.

Já os resíduos secos e não recicláveis podem ser incinerados, por meio das WTE (waste to energy), em que o lixo é convertido em energia elétrica. Cidades como Amsterdã usam o WTE como solução geral, para toda a urbe. É lá a maior usina do gênero no planeta. Num mundo preocupado com a carência de energia, qualquer contribuição à sua produção é importante.

Em áreas de maior densidade, como no Plano Piloto, ou média, como em Ceilândia, já há usinas de tratamento de lixo, processando em torno de 600 toneladas diárias. Parte do lixo vai para compostagem e parte para cooperativas de reciclagem, atividade que emprega milhares de pessoas. Falta o processo de incineração, para o lixo seco não reciclável.

A pergunta é se o sistema proposto é aceitável economicamente. O custo direto será, certamente, mais elevado do que o atual, no qual não são apropriadas as externalidades negativas do sistema tradicional, com o deslocamento dos caminhões para um único ponto de descarte, a contaminação do solo, das águas, do ar e a propagação de doenças.

Lembro-me da forma eficaz encontrada para interromper a poluição dos grandes rios europeus, que foi a obrigatoriedade de os grandes consumidores captarem água à jusante da própria emissão dos efluentes. Olhando para esse exemplo, podemos imaginar que se o Lago Sul, o Lago Norte e o Park Way tiverem que cuidar do lixo que produzem, exportando apenas os resíduos recicláveis e já segregados, dando destino final aos resíduos orgânicos, pela compostagem, e aos secos e não recicláveis, pela incineração, teremos soluções sustentáveis e eficazes para o problema.


--
Carlos Manuel Pedroso Neves Cristo

23 de outubro de 2012


Como é cada vez mais reconhecido, Portugal está hoje num completo impasse. Os partidos do arco governamental vincularam o nosso país a um conjunto de obrigações que, como se comprova pelo Orçamento de Estado para 2013, levará o povo português a uma pobreza cada vez maior. Os partidos da oposição, por outro lado, não apresentam real alternativa – se deixasse de, unilateralmente, cumprir o “Memorando de Entendimento com a Troika”, Portugal entraria, de imediato, em colapso financeiro. E as propaladas “renegociações” têm sido promessas sem qualquer fundamento – as instâncias que nos têm emprestado dinheiro já garantiram, por mais do que uma vez, que os termos do Memorando de Entendimento jamais poderão ser alterados de forma substancial. Chega, pois, de ilusões.
Na esteira das múltiplas posições que tem tomado, o MIL propõe que se inicie um grande debate nacional, extensivo a toda a sociedade civil, que deverá ter como corolário um Referendo à nossa Adesão ao Euro. Ao longo desse debate, devem ser equacionados os rumos possíveis do nosso futuro comum – pela parte do MIL, defendemos que deve ser equacionada com os restantes países lusófonos a constituição de um Fundo de Emergência que permita a desvinculação, em parte ou por inteiro, das obrigações assumidas no “Memorando de Entendimento com a Troika”. Isto no âmbito de um acordo mais vasto – no plano económico e político – de convergência estratégica com os restantes países da CPLP.
Perante essa alternativa – que não implica a nossa saída da União Europeia (há países da União Europeia que não aderiram ao Euro) –, o povo português deve pois ser chamado a pronunciar-se em Referendo. Recordamos que, não obstante todas as promessas nesse sentido, a nossa Adesão ao Euro nunca foi referendada – como, de resto, nenhum outro passo da nossa integração europeia. Isto apesar de, ano após ano, as vozes mais lúcidas do nosso país terem alertado para os seus riscos políticos e económicos (hoje, infelizmente, à vista de todos). Cada vez mais, economistas credíveis questionam a nossa permanência no Euro – essa hipótese não constitui pois um tabu; pode e deve ser discutida. Num momento em que há um absoluto divórcio entre o povo português e a nossa classe política, é tempo de ser o próprio povo português a escolher, em Referendo, qual deve ser o nosso futuro.
MIL: MOVIMENTO INTERNACIONAL LUSÓFONO
INTEGRADA NA QUINZENA DA CULTURA CABO-VERDIANA EM HOMENAGEM A EUGÉNIO TAVARES, A DECORRER NAS INSTALAÇÕES DA ACV, SITAS NA RUA DUQUE DE PALMELA Nº2, 8º ANDAR, LISBOA, A ASSOCIAÇÃO CABOVERDEANA (ACV) TEM A HONRA E O PRAZER DE CONVIDÁ-LO (A) A ASSISTIR À APRESENTAÇÃO PÚBLICA DOS LIVROS O ALMANAQUE DE LEMBRANÇAS LUSO-AFRICANO(ORGANIZAÇÃO DOS PROFESSSORES ALBERETO DE CARVALHO E JOÃO LOPES FILHO) EALMANAQUE DE LEMBRANÇAS LUSO-BRASILEIRO. A PRESENÇA CABO-VERDIANA. 1851-1900(ORGANIZAÇÃO DE JEAN-MICHEL MASSA) QUE TERÁ LUGAR A PARTIR DAS 18:30H DO DIA 25 DO CORRENTE MÊS DE OUTUBRO (QUINTA-FEIRA).

22 de outubro de 2012

Galiza URGENTE


Assimilação da Galiza
Artur Alonso

Galiza, vive hoje uma tendência de assimilação linguística e cultural,
que as eleições de estes dias não fazem mais que reforçar e que 
submerge suas raízes desde que no medievo o Reino da Galiza, 
tentou hegemonizar o domínio peninsular, e este projeto cheio de azar,
teve continuidade e sucesso, no projeto de dominação castelhano,
como muito bem tem estudado autores como
José Manuel Barbosa e Anselmo López Carreira, entre outros...
De haver sido nós os dominadores talvez agora estaríamos nós,
precisamente, assimilando cultural e linguisticamente outros povos
(algo que também não seria desejável). No entanto a história virou 
de costas para nós... mesmo antes da Doma e Castração de Isabel e Fernando... 
mesmo antes do esvaziamento do nosso poder nobiliar e substituição 
no cimo do controle de poder galego por aliados diretos do poder castelhano 
aragonês... mesmo de antes de impossibilitar as famílias galegas exercer 
cargos públicos no seu próprio território... etc.
Esta falta dum poder galego identificado com o país é o que levou a 
dia de hoje, a reafirmar essa velha tendência secular de integração, 
na unidade maior centralista espanhola, baixo a visão de 
unidade linguístico - cultural castelhana... Ao invés do que está a suceder 
em Catalunha e em Euskadi – este ultimo território cujas recentes 
eleições coincidiram com as galegas – processos, que pela contra, 
mostram uma consolidação lenta, não isenta de problemas de 
lutas com poder central – também com força assentado nestas nações-, 
mas com capacidade autóctone de comandar um projeto de 
recuperação identitária, que pouco a pouco vai sendo assente em 
mais e mais camadas da população; o qual afunila, de cada passo em 
favor da cultura vasca e catalã, um pouco mais a margem de manobra 
dos partidos estatais e das visões “espanholistas”  que certos setores 
sociais, ainda conservam, em ambas nacionalidades.

Outra tendência: a de Unidade Espanhola na diversidade fica ferida morte, 
e sendo já residual, desde que a oposição do PP impedira em épocas anteriores 
um redesenho do marco estatal espanhol, reforma constitucional incluída; 
situa em cima da mesa um debate que o próprio PP (antes Aliança Popular), 
tenta evitar desde o inicio da democracia: o modelo adequado de Estado, 
para a convivência pacifica entre os distintos povos da Espanha. 
Frustrado esse debate desde a constituição das autonomias como 
um “café para todos” Euskadi e Catalunha, são cientes a dia de hoje, 
que no marco atual Espanhol, seu acomodo passa, pela lenta mais 
continua substituição lingüística, assim como a perda de valores culturais 
que os identifica  como povos, dado o que está a acontecer em Valencia, 
Baleares e Galiza; onde a chamada língua mãe, já é muito minoritária 
nas novas gerações, e onde como no caso galego 
tão só o 3% dos meninhos e meninhas em idade de pré-escolar 
são escolarizados na língua do país. Assemade com a visão imposta, 
tempo atrás, do castelhano como língua espanhola... e pelo tanto 
única língua de comunicação entre as distintas comunidades do Estado, 
as outras línguas também espanholas ficam subordinadas a mal chamada 
“língua comum”... que em nenhum período histórico, 
foi aceite democraticamente pelo resto dos territórios do Estado, 
como a língua franca de uso na península...

Deste jeito, sem capacidade de auto governo real, Galiza, 
avança neste novo marco nascido destas eleições, 
a passos cada vez mais firmes, para a unidade linguístico e cultural, 
como o resto do estado, baixo domínio do castelhano; 
enquanto Catalunha e Euskadi, avançam para a tentativa de consolidar 
uma identidade própria, que na curta ou na longa - tudo vai depender 
dos tempos políticos na Espanha e na Europa - terão de desembocar, 
de facto ou realmente, em a consecução dum Estado Soberano...
No referente à Galiza, o abandono da tradicional via de reintegração do galego 
no seu sistema linguístico galaico-português, visão majoritária no exílio 
e dentro do galeguismo histórico; e o inicio do processo de isolamento 
- e subsidio linguístico, da nossa língua do castelhano, que rematou 
no decreto Filgueira e as ainda vigentes Normas Ortográficas e Morfológicas 
do Idioma Galego (ILG-RAG); que foram de grande dano para cultura galega, 
ao impedir que o galego virasse em língua internacional, com todas as possibilidades 
e potencialidades que isso com leva; facilita claramente a expansão do castelhano, 
que conta com redes poderosas internacionais audiovisuais, 
com as quais nossa língua não pode concorrer.

Esta separação da nossa língua do seu tronco comum acelera 
a visão de inutilidade do galego, de impossibilidade na comunicação 
com o mundo lusófono e de incapacidade para criar "gírias urbanas" 
ou novo léxico, que obriga mesmo a mocidade galeguista 
a "copiar" léxico urbano castelhano, acelerando a substituição linguística, 
que hoje mesmo se da no meio rural... onde as poderosas redes audiovisuais castelhanas, 
que dominam o panorama jornalístico e televisivo na Galiza, chegam com facilidade... 
enquanto a Mídia lusófona que poderia igualar este processo, não pode ser recebida, 
e mesmo sendo recebida seria percebida como uma língua estranha, não nossa; 
como hoje a percebe o português a maior parte dos galegos e galegas....

O real é, pois, que não sendo uma aprofundação da grave crise económica, 
e certo contágio nos processos de Catalunha e Euskadi, se estes tiveram sucesso, 
tanto no político como na viabilidade económica; em um breve o menos breve futuro, 
Galiza se encaminha diretamente a seu encaixe dentro da Espanha, numa unidade cultural, 
sem diversidade linguística, com predomínio total do castelhano, 
e assunção de normalidade e naturalidade, neste processo.
Mesmo em poucos anos, de seguir está tendência, o antinatural e o anormal, 
seria "impor o galego".